12/04/2016 às 12:28:41
Prevenir em vez de remediar: cuidado com os excessos!
Autor: Carlos Minuano
Segredo está no equilíbrio.
A prevenção é o melhor caminho para uma vida saudável. Praticar atividades físicas e consumir alimentos saudáveis só traz benefícios. Cuidado com qualquer tipo de excessos.
Quem discorda de que o corpo humano se parece, um bocado, com uma máquina?E, de fato, tal como no caso dos automóveis, uma boa manutenção preventiva pode, sem dúvida alguma, ajudar a evitar surpresas desagradáveis no funcionamento de nosso incrível aparelho biológico.
Mas, claro, apesar das semelhanças, estamso bem longe de ser, por exemplo, tão resistentes quanto as máquinas. E, por outro lado, elas nem de longe são tão complexas como nós. O fato, no meio de tudo isso, é o seguinte: ter saúde é uma equação que envolve diferentes fatores e vai muito além de não estar doente.
"O melhor caminho para ter saúde é buscar o equilíbrio", argumenta o médico Leonardo Lordello, da Sociedade Brasileira de Patologia (SBP). Segundo ele, estabelecer hábitos saudáveis em relação à alimentação e à realização de atividades físicas, sem esquecer a necessidade de interação social, costuma fazer muito bem.
Prevenção.
Além do fato de ser bem difícil manter o equilíbrionos dias atuais, por causa da correria cotidiana. Lordello alerta para o risco de transformar a prevenção em outro problema. "O controle exagerado da alimentação e atividades físicas em excesso podem também causar mal à saúde".
O médico chama a atenção, ainda, para o aumento considerável de transtornos de ansiedade, depressão e ataques e pânico. Uma dica para se proteger é não esquecendo de manter-se bem consigo mesmo, sugere o médico. "Precisamos aprender a nos cuidar melhor, por dentro e por fora". Outro cuidado importante é evitar o uso indiscriminado de medicamentos. "Existem vitaminas e nutrientes que mais iludem que ajudam", diz o médico Mauro Araújo, da Clínica Quanti Saúde. "Há casos de pessoas que deixam de alimentar-se pensando que os suplementos são suficientes, e não são", conclui.
Fonte: Jornal Metro
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