15/09/2017 às 14:50:59
Entenda mais sobre o exame de sexagem fetal:
Autor: Fonte: www.guiadobebe.uol.com.br (adaptado)
Até pouco tempo atrás, os casais 'grávidos' tinham que esperar até aproximadamente a 17ª semana de gestação para realizar uma ultrassonografia e, assim, saberem o sexo de seu bebê. E ainda há o risco de ele ser muito “tímido”, ficando de pernas fechadas e impossibilitando a visualização do sexo na ultrassonografia.
Quando realizar o exame de Sexagem Fetal?
Para os pais mais ansiosos, já existe um exame realizado a partir da oitava semana que aponta o sexo do bebê com quase 100% de acerto. Trata-se do exame de Sexagem Fetal.
Não é um exame invasivo, sendo feito pela amostra de sangue da mãe, e não necessita de jejum ou qualquer preparação anterior.
Retira-se aproximadamente 20 ml de sangue da progenitora, de onde se analisará o DNA do feto.
No plasma materno existe DNA do feto transferido pela placenta. A partir dessa descoberta, conseguiu-se analisar esse DNA e saber se existe ou não a presença do cromossomo Y.
Explica-se: a mulher possui dois cromossomos sexuais X, enquanto o homem tem um X e um Y. Se no DNA do feto a for encontrado um cromossomo Y, pode-se dizer que será um menino. Se não houver, será uma menina.
No caso de gêmeos univitelinos (idênticos,) o teste é válido para os dois bebês. Se o exame der menino, os dois bebês serão meninos. Se der menina, os dois bebês serão meninas. Gêmeos idênticos têm o mesmo DNA e, por isso, o mesmo sexo. Em gêmeos bivitelinos (fraternos ou não idênticos), o resultado positivo para “Y” significa que ao menos um dos gêmeos será menino. Se o resultado der ausência de cromossomo “Y” pode-se dizer que ambas são meninas.
A Sexagem Fetal possui uma probabilidade perto de 100% de acerto, caso seja realizada a partir da oitava semana gestacional. Se realizada antes, há maior risco de erro.
Vale lembrar que pode haver interferência noo resultdo do exame de Sexagem Fetal, caso a mãe já tenha recebido transfusão de sangue ou translantado um órgão de outro homem.
Por enquanto, esse teste só serve para a identificação do sexo dos bebês, mas já há estudos direcionados para que sirva, também, para identificar algumas doenças, substituir outros exames que são mais invasivos e até a realização do cariótipo fetal. A principal dificuldade, nesses casos, é a pequena quantidade de células fetais existentes no sangue materno.