w O Novembro Azul e a importância dos exames preventivos ao câncer

04/11/2016 às 14:53:54  

O Novembro Azul e a importância dos exames preventivos ao câncer


Autor: Fonte: Estado de Minas

O preconceito aliado à falta de informação leva os homens a ignorarem as consultas aos urologistas e, consequentemente, aos exames que podem identificar o câncer de próstata, como o toque retal. Estudo realizado pela Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) mostra que 51% dos homens nunca consultaram um profissional da área, o que negligencia uma das doenças mais comuns entre o gênero. Dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca) mostram que em 2016 estão estimados 61,2 mil novos casos de câncer de próstata no Brasil, o que representa sete novos casos a cada hora.



A campanha Novembro Azul visa alertar a população para a realização do exame de toque e da dosagem sanguínea do PSA (Antígeno Prostático Específico), os quais podem indicar precocemente o aparecimento do tumor e evitar as consequências do segundo câncer que mais mata entre os homens. 



Para o tratamento contra a doença ser eficiente, é necessário que o tumor seja identificado o mais rápido possível. Para isso, a conscientização da população é importante. “As campanhas têm como objetivo passar as informações. No momento em que tem o conhecimento, o homem vai procurar tratamento. O câncer de próstata é um dos mais comuns no homem, mas não o que mais mata, pois pode ter comportamento indolente e muitas vezes conseguimos curá-lo”, explica o médico urologista Bruno Mello Santos, do Hospital Integrado do Câncer Mater Dei – HIC. 



Quando o tumor é identificado precocemente, os pacientes podem ser operados, submetidos a radioterapia, ou mesmo serem somente acompanhados sem nenhum tipo de tratamento. “Temos uma chance de cura, dependendo das características do câncer, de mais de 95%. São números expressivos, em se tratando da cura dessa doença tão frequente”, afirma o urologista.


 


EXAME DE PSA  


Nos últimos cinco anos, o número de mortes por câncer de próstata aumentou. Isso ocorreu, segundo defendem alguns médicos, depois que uma organização não governamental norte-americana (USPSTF) preconizou que a dosagem do antígeno prostático específico, o PSA – substância produzida pela próstata – não mais deveria ser realizada rotineiramente. A USPSTF defendeu que não havia benefícios para o uso do diagnóstico precoce.Porém, pesquisas mostraram o contrário. “Os pacientes que nunca realizavam o PSA tinham sua doença diagnosticada em fases mais avançadas, e, com isso, maior incidência de metástases, do que os que realizavam exames rotineiros, inclusive o PSA. Além disso, o impacto do rastreamento sobre a mortalidade, a qualidade de vida, a diminuição de metástases, dor, internações por obstrução da bexiga com coágulos, necessidade de hormonioterapia e/ou quimioterapia ou tratamentos dispendiosos da doença nas fases mais avançadas, e outros benefícios aqui não mencionados, não podem ser avaliados, e certamente seriam maiores no grupo que não realizasse o rastreamento com o PSA”, comenta Francisco Bretas, coordenador do Serviço de Urologia da Rede Mater Dei de Saúde. 



 


 


 



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